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Symphonia globulifera

Guanandi

Symphonia globulifera  S.f.

  • Família: Clusiaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Guanandi, anani, ananí, bulandi, landi, landirana, olandi, musserengue-branco, pau-breu (1) (2) (3);
  • Etimologia: Symphonia significa “harmonia” em função da simetria de suas flores e globulifera é em função do formato de globo de seus frutos (2);
  • Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (1);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica no Nordeste e Sudeste (Estados do Rio de janeiro e Espírito Santo),  Amazônia, Cerrado (1);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila/Pluvial, Restinga (1);
  • Classificação ecológica: Secundária tardia a clímax (2);
  • Frequência natural: Frequente na Hileia Baiana em áreas alagadiças;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Hidromórficos;
    • Quanto ao Sol: Pleno (2);
    • Quanto à Água: Prefere áreas úmidas; locais periodicamente inundados;
  • Hábito: Arbóreo (1);
  • Porte: Grande;
  • Crescimento: Moderado;
  • Arquitetura da Copa: Cônica, regular;
  • Sombreamento da Copa: Mediano;
  • Floração: Entre os meses de maio a julho;
  • Polinização: Morcegos e lepidópteros (borboletas e mariposas) (2). Pássaros, inclusive beija-flores;
  • Frutificação: Entre os meses de Dezembro e Janeiro (3);
  • Dispersão do fruto: Zoocórica ( especialmente morcegos) e hidrocórica;
  • Usos:
    • Madeira para cortes finos: Aplicações decorativas na confecção de móveis e gabinetes (2);
    • Madeira para construção civil; rural; naval: Compensado, acabamento interno de barcos, tábuas, caibros, ripas, marcos de porta e janelas, lambris, construção em geral, caixas, utensílios domésticos, carpintaria, marcenaria, tanoaria, pontes, dormentes, estacas (2);
    • Óleos; Resinas: Resina com muitos potenciais de uso: misturada com cera de abelha pode ser usada como cimento; usada no preparo de breu conhecido como cerol, aplicado para calafetar embarcações ou casas de madeira; índios da Amazônia utilizam a resina na fixação de pontas de flechas; pode ser utilizada em substituição à cola de sapatos, para impregnar cordas e mechas de pavios, favorecendo a queima sem deixar cheiro e ainda pode ser aplicada para tingir couro (2);
    • Medicinal: A resina tem uso terapêutico popular para o tratamento de bronquite; indicada também como diurética, para uso em cataplasmas para fixar prótese dentária, para cicatrizar úlceras a abcessos; as folhas e a casca possuem compostos com propriedades antivirais e o óleo extraído da semente é empregado como medicamento no tratamento de doenças de pele (2);
    • Paisagismo: Apresenta bela floração vermelha e arquitetura peculiar e regular da copa que a conferem atributos especiais para paisagismo em áreas úmidas ou brejosas.

Referências

1. Clusiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 15 Mai. 2017.

2. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2010. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.4).

3. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

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