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Rauvolfia grandiflora

Mamão de sapo

Rauvolfia grandiflora Mart. ex A.DC.

  • Família: Apocynaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Mamão-de-sapo, canudo-de-cachimbo, grão-de-galho, maminha-de-sapo (5) (6);
  • Etimologia: Rauvolfia: gênero dedicado ao médico e botânico Leonhard Rauvolf (2). grandiflora: de flores grandes (2);
  • Ameaça de extinção: NE- não avaliada quanto à ameaça;
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica (1), nas Regiões  Nordeste e Sudeste;
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ombrófila/Pluvial (1);
  • Classificação ecológica: Pioneira;
  • Frequência natural: Ocasional;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Indiferente;
    • Quanto ao Sol: Pleno;
    • Quanto à Água: Áreas ciliares, áreas frequentemente úmidas (6);
  • Hábito: Arbustivo a arbóreo (1);
  • Porte: Pequeno a Médio (2 a 8 m) (6);
  • Crescimento: Informação não encontrada;
  • Arquitetura da Copa: Estreita, irregular;
  • Sombreamento da Copa: Ralo;
  • Floração: Novembro;
  • Polinização: Abelhas grandes (3) (4);
  • Frutificação: Entre os meses de Agosto e Junho (6);
  • Dispersão do fruto: Zoocórica (4);
  • Usos:
    • Recomposição florestal: Importante inclusão da espécie na composição de plantios florestais para sua conservação e oferta de alimento para fauna;
    • Óleos; Resinas: Presença de látex;
    • Medicinal: A cultura popular considera a planta toda tóxica; há registros de que a espécie possui composto químico com propriedade hipotensora, isto é, que baixa a tensão arterial (5).

Referências

1. Rauvolfia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 18 Jun. 2017.

2. Acta Plantarum, 2007 in avanti. Etimologia dei nomi botanici e micologici. Disponível em:  http://www.actaplantarum.org/etimologia/etimologia.php. Acesso em: 06 Jul. 2017.

3. LOPES, A.V.; MACHADO, I.C. Pollination and Reproductive Biology of  Rauvolfia grandiflora (Apocynaceae): Secondary Pollen Presentation, Herkogamy and Self-Incompatibility. Plant Biology, v.1, n.5, p. 547-553, 1999. Disponível em: < http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1438-8677.1999.tb00782.x/full>. Acesso em: 18 Jul. 2017.

4. KIMMEL, T.M., et al., Pollination and seed dispersal modes of woody species of 12-year-old secondary forest in the Atlantic Forest region of Pernambuco, NE Brazil. Flora (2010), doi:10.1016/j.flora.2009.12.022.

5. MOURA, M.D.B de; AGRA, M. de F. Apocynaceae tóxicas e medicinais ocorrentes nos estados de Pernambuco e Paraíba, Brasil. Acta Botânica Brasileira, v.3,  n.2, p. 273-279, 1989.

6. KOCH, I. Estudo de espécies neotropicais do gênero Rauvolfia L. (Apocynaceae). Tese (doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, 2002.

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