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Lecythis pisonis

Sapucaia

Lecythis pisonis Cambess.

  • Família: Lecythidaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Sapucaia, castanheira-de-sapucaia, castanha-sapucaia, sapucaia-vermelha, marmita-de-macaco, cumbuca-de-macaco (1) (2) (3);
  • Etimologia: Lecythis deriva do grego lecythos, que significa “panela de óleo”, em referencia ao formato do fruto, pisonis é uma homenagem ao médico holandês que chefiou a missão científica no Brasil holandês, Gilherme Piso (2);
  • Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (1);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica, do Sudeste e Nordeste, Amazônia (1);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ombrófila/ Pluvial) (1);
  • Classificação ecológica: Secundária inicial (2);
  • Frequência natural: Ocorria com muita frequência nas mata ciliares da Hileia Baiana. Espécie não encontrada em áreas antropizadas. Foi muito explorada para utilização da madeira;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Hidromórficos (2);
    • Quanto ao Sol: Pleno ou Meia sombra;
    • Quanto à Água: Prefere áreas baixas; áreas frequentemente úmidas (2);
  • Hábito: Arbóreo (1);
  • Porte: Grande (20-50m) (2) (3);
  • Crescimento: Moderado (2);
  • Arquitetura da Copa: Ampla (2); larga; alta; regular;
  • Sombreamento da Copa: Denso (2);
  • Floração: Entre os meses de Setembro e Outubro (3);
  • Polinização: Abelhas (2);
  • Frutificação: Entre os meses de Agosto e Setembro (3);
  • Dispersão do fruto: Zoocórica (morcegos e macacos) (2);
  • Usos:
    • Recomposição:  Espécie importante na recomposição de  áreas ciliares e baixadas. Fornece alimento com castanhas muito apreciadas pela fauna em geral;
    • Madeira para cortes finos: arcos de instrumentos musicais (2);
    • Madeira para construção civil; rural; naval: Postes, estacas, esteios, mourões, dormentes, vigas, caibros, ripas, tacos, tábuas, carrocerias, cabos de ferramentas, carpintaria, marcenaria, mastros (2) (3);
    • Óleos; resinas: Possui óleo de interesse medicinal (2);
    • Alimentícia: Castanhas muito saborosas;
    • Medicinal: A casca e o óleo têm propriedades medicinais contra diabetes e tem efeito diurético; a casca também é utilizada contra a tosse (2);
    • Paisagismo Rural e de áreas ciliares: Durante a renovação das folhas a árvore apresenta belíssima copa toda em tons de rosa.

Referências

1. Lecythidaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8561>. Acesso em: 04 Jun. 2017

2. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2006. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.2).

3. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

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