Dalbergia nigra

Jacarandá da Bahia

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth

• Família: Fabaceae;
• Nome(s) vernáculo(s): Jacarandá-caviúna , caviúna, cabeúna, camburana, cambuiruna, coviúna, imiraúna, graúna, jacarandá-branco, jacarandá-preto, jacarandá-roxo, pau-preto (1) (2);
• Etimologia: Dalbergia: dedicado ao botânico sueco N. Dalberg; já o epíteto nigra é referente ao fato de a madeira ser bem escura (2) (3);
• Ameaça de extinção: VU – Vulnerável (1);
• Ocorrência Natural: Mata Atlântica (1);
• Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial (1);
• Classificação ecológica: Secundária tardia (2) (4);
• Frequência natural: Rara. Na região de maior frequência, sul da Bahia, é encontrada 0,8 árvore por hectare (2);
• Exigências silviculturais:
  • Quanto ao Solo: Prefere solos argilosos;
  • Quanto ao Sol: Pleno sol a meia-sombra;
  • Quanto à Água: Prefere áreas bem drenadas;
• Hábito: Arbóreo (1);
• Porte: Médio;
• Crescimento: Moderado;
• Arquitetura da Copa: Ampla;
• Sombreamento da Copa: Médio;
• Floração: Entre os meses de Setembro e Maio, considerando todos os locais de ocorrência. O mês de Novembro é comum a todos os locais (2);
• Polinização: Abelhas e outros insetos;
• Frutificação: Entre os meses de Maio e Janeiro (2); Entre os meses de Julho a Setembro (4);
• Dispersão do fruto: Anemocórica (2);
• Usos:
  • Madeira para cortes finos: Utilizada na confecção de instrumentos musicais. Pela beleza da madeira é utilizada ainda em biojóias e outros cortes de valor agregado;
  • Óleos; Resinas: Possui óleo essencial perfumado;
  • Arborização urbana: Praças, parques e avenidas (5);
  • Sombreamento de pastagens: Potencial para este fim.