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Schinus terebinthifolia

Aroeira

  • Família: Anacardiaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s):  Aroeirinha; Pimenta Rosa;
  • Etimologia: Schinus na Grécia clássica designava a planta Pistacia lentiscus, também Anacardiaceae; o termo terebinthifolius é em função das folhas serem similares às espécies do gênero Terebinthus da mesma família botânica (2) (4);
  • Ameaça de extinção: Não;
  • Ocorrência Natural: Ocorre em toda a extensão da Mata Atlântica, Cerrado e Pampa (2);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Área Antrópica, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial, Floresta Ombrófila Mista, Manguezal, Restinga (1);
  • Classificação ecológica: Pioneira;
  • Frequência natural: Frequente;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Indiferente;
    • Quanto ao Sol: Pleno;
    • Quanto à Água: Indiferente;
  • Hábito: Arbusto; árvore;
  • Porte: Pequeno a médio;
  • Crescimento: Moderado à rápido;
  • Arquitetura da Copa: Irregular, larga;
  • Sombreamento da Copa: Médio;
  • Floração: Março e abril na região da Hileia Baiana;
  • Polinização: Predominante por abelhas;
  • Frutificação: Maio e junho na região da Hileia Bahiana;
  • Dispersão do fruto: Zoocórica;
  • Usos:
    • Recomposição florestal: Espécie extremamente versátil, adaptada a vários ambientes. Pelo rápido crescimento e oferta rápida e abundante de recursos  (entre  um e dois anos após o plantio já apresenta floração e frutificação) para a fauna deve compor plantios para recomposição florestal;
    • Madeira para construção rural: Mourões para cerca (2);
    • Extrativos: Da semente extrai-se óleo volátil com propriedade inseticida; da casca extrai-se resina terebintácea aromática, conhecida como mástique (2);
    • Melífera: Potencial apícola, fornecendo pólen e néctar que propiciam mel de boa qualidade (2);
    • Alimentícia: Seus frutos, a Pimenta Rosa, são usados como condimento principalmente fora do Brasil e já movimentam um mercado, predominantemente informal, de colheita na região do Sul da Bahia;
    • Arborização urbana:  Apresenta porte médio sendo  indicada para arborização, no entanto suas folhas podem causar alergias a pessoas sensíveis (3).
      • Há uma variedade dessa espécie que germinou nos lotes produzidos pelo Programa Arboretum (possibilidade de ser consequência de um gene recessivo ou de uma mutação) cujas folhas são roxas, esta variedade, denominada Aroeirinha Roxa,  é especialmente recomendada para o paisagismo;
    • Medicinal: A casca tem propriedades depurativas, utilizada em doenças uterinas, dor ciática, gota, reumatismo, edema das pernas, na forma de banho com o chá desta parte da planta; a infusão das folhas é usada nos tratamentos de úlceras e feridas; brotos novos e a casca são utilizadas para dor de dente; ressalta-se a precaução no uso medicinal da aroeira, devido à toxicidade (2).

Referências

1. Anacardiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15471>. Acesso em: 03 Jun. 2017.

2. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).

3. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

4. MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 3. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013.

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