Banner
Banner
Banner
Banner
Banner

Virola gardneri

Bicuíba de folha larga

Virola gardneri (A.DC.) Warb.

  • Família: Myristicaceae.
  • Nome(s) vernáculo(s): Bicuíba, bicuíba-açu, bicuibuçu, bicuíba-de-folha-larga, bocuva-fêmea, urucuba, bucuva, biriba-vermelha (1) (2) (3).
  • Etimologia: Virola vem do nome popular utilizado por índios da Guiana francesa; já o epíteto gardneri é uma homenagem ao botânico escocês George Gardner (2).
  • Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (1).
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica (1), entre os estados de São Paulo e Pernambuco (1).
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial (1).
  • Classificação ecológica: Secundária tardia (2).
  • Frequência natural: Ocasional.
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: média fertilidade (2);
    • Quanto ao Sol: meia sombra (fase inicial);
    • Quanto à Água: prefere áreas bem drenadas (2).
  • Hábito: Arbóreo (1).
  • Porte: Grande (até 50m) (2).
  • Crescimento: Mediano.
  • Arquitetura da Copa: Pequena (2); alta; regular.
  • Sombreamento da Copa: Ralo.
  • Floração: Entre os meses de setembro e outubro (2).
  • Polinização: Abelhas e diversos insetos pequenos (2).
  • Frutificação: Entre os meses de novembro e fevereiro.
  • Dispersão do fruto: Zoocórica (pássaros, atraídos pelo arilo da semente) (2).
  • Usos:
    • Madeira para construção civil; rural; naval: carpintaria em geral, construção civil, tabuados, canoas, mourões, réguas, persianas, caixotaria, ripas, cobertura de casas, miolo de portas, molduras, brinquedos, embalagens leves (2) (3);
    • Óleos; Resinas: as sementes possuem óleo comestível (2). Utilizado na indústria de cosméticos (conhecido na Amazônia como Ucuúba);
    • Melífera: potencial apícola, produzem pólen e néctar (2);
    • Medicinal: sementes possuem efeito analgésico; o óleo extraído das sementes é indicado no combate de problemas de pele, reumatismo, tumores artríticos, feridas em geral, nevralgias e hemorroidas; possui ainda propriedades estomáquicas e antiasmáticas (2).

 

Referências

  1. Myristicaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10199>. Acesso em: 15 Mai. 2017.
  2. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2014. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.5).
  3. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2009. v.3

Aguarde..