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Luehea divaricata

Açoita Cavalo

Luehea divaricata Mart. & Zucc.

  • Família: Malvaceae.
  • Nome(s) vernáculo(s): Açoita-cavalo, ibitinga, vatinga, biatingui, caoveti, envireira-do-campo, estribeiro, estriveira, ivitinga, pau-de-canga, caiboti (1) (2).
  • Etimologia: Luehea é uma homenagem ao botânico alemão Karl van der Lühe; divaricata é em função do aspecto divaricado dos pedúnculos e pedicelos da inflorescência.
  • Divaricado se refere a estruturas onde duas subunidades ou metades estão amplamente separadas, muitas vezes com ápices em direções opostas. (1) (3) (4).
  • Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (5).
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica e Caatinga (3).
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ciliar ou Galeria e Cerrado (latu sensu) (5).
  • Classificação ecológica: Secundária inicial a secundária tardia (1); pioneira (2).
  • Frequência natural: Ocasional.
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: indiferente (1);
    • Quanto ao Sol: pleno a meia sombra (1);
    • Quanto à Água: áreas bem drenadas.
  • Hábito: Arbóreo (5).
  • Porte: Médio (15-25m) (2).
  • Crescimento: Lento (1) Rápido (2).
  • Arquitetura da Copa: Larga (1), ampla, regular.
  • Sombreamento da Copa: Denso (1).
  • Floração: Entre os meses de dezembro e fevereiro predominantemente.
  • Polinização: Principalmente as abelhas; esporadicamente beija-flores (1).
  • Frutificação: Entre fevereiro e abril, predominantemente.
  • Dispersão do fruto: Anemocórica.
  • Usos:
    • Madeira para cortes finos: embalagens; artefatos e instrumentos musicais (1) Foi considerada uma das melhores madeiras na fabricação de coronhas (parte da arma onde se encaixa o cano) (1);
    • Madeira para construção civil: tacos, ripas, molduras, cordões, guarnições, rodapés, caibros, esquadrias, forros, tabuados, vigamentos (1);
    • Extrativos: extrai-se óleo essencial das flores e resina do tronco; (1) índios do Sul do Brasil utilizam as folhas e casca para descolorir o cabelo (1);
    • Melífera: as flores são melíferas, produzindo pólen e néctar; o mel é medicinal e apresenta propriedades expectorantes (1).
    • Medicinal: a casca é indicada para reumatismo e disenteria; na forma de chá tem efeito adstringente; usado também em bochechos para inflamações na garganta, como analgésico para dor de dentes, problemas na bexiga e para equilibrar o sono; as folhas e flores são usadas como xaropes para combater a tosse, laringites, bronquites e lavar feridas (1).

Referências

  1. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).
  2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.
  3. MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 3. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013.
  4. GOMES, E.G.; LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia de plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007.
  5. Luehea in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9094>. Acesso em: 28 Mai. 2017

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