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Schizolobium parahyba

guapuruvu ((Vell.) Blake)

Schizolobium parahyba (Vell.) Blake

  • Família: Fabaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): guapuruvu;
  • Etimologia: Schizolobium vem do grego skizo (dividir) e lobion (bainha) em função da deiscência (abertura) dos frutos; significa legume duro; parahyba é por ter sido avistado pela primeira vez nas margens do Rio Paraíba (1) (3);
  • Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (4);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica em toda a sua extensão e Amazônia (4);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial (4);
  • Classificação ecológica: pioneira a secundária inicial (1);
  • Frequência natural: ocasional na região da Hileia Baiana, ocorre com mais frequência naturalmente  em outras regiões;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: predominantemente argiloso (1);
    • Quanto ao Sol: pleno ou meia sombra;
    • Quanto à Água: indiferente;
  • Hábito: Árvore com crescimento monopodial;
  • Porte: grande;
  • Crescimento: rápido;
  • Arquitetura da arvore: apresenta copa alta, estreita em altura e  larga, com aspecto  regular;
  • Sombreamento da Copa: ralo;
  • Floração: entre os meses de Julho e Novembro;
  • Polinização: abelhas (1);
  • Frutificação: entre janeiro e julho;
  • Dispersão do fruto: anemocórica;
  • Usos:
    • Madeira para construção civil; rural; naval: miolo de painéis compensados e portas, brinquedos, saltos para calçados, embalagens leves, aeromodelismo, pranchetas, palitos de fósforo, lápis, canoa, forro, tabuado, obras internas (1);
    • Melífera: potencial apícola; mel fluido e perfumado (1);
    • Arborização urbana: interessante para uso em parques, praças, jardins e arborização de ruas com canteiro central largo; é uma planta decídua com folíolos pequenos, o que pode ocasionar entupimento de bueiros (1); a árvore é muito bonita, no entanto não é recomendada para uso em lugares movimentados em função da queda fácil dos ramos em dias de vento (2);
    • Arborização de Pastagens: por ter uma copa estreita, alta e  rala, pode ser plantada sem prejuízo a pastagem e favorecendo o equilíbrio ambiental da área;
    • Medicinal: a casca tem propriedade terapêutica adstringente (1).

Ficha de Manejo de Sementes da Espécie Informe Técnico do Laboratório de Análise de Sementes Florestais

Referências

1. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).

2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

3. MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 3. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013.

4. Fabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23143>. Acesso em: 03 Jun. 2017

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