Andira fraxinifolia

Angelim-Doce

Andira fraxinifolia Benth.

• Família: Fabaceae;
• Nome(s) vernáculo(s): Angelim-doce, Angelim-rosa, angelim-do-mato, pau-de-morcego, angelim-branco, angelim-coco, angelim-mirim, angelim-preto, angelim-amargoso, angelim-pedra, angelim-roxo (1) (2);
• Etimologia: Andira deriva do tupi-guarani e significa “morcego”; fraxinifolia  porque tem folhas semelhantes a plantas do gênero Fraxinus (freixo) (1) (3);
• Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (4);
• Ocorrência Natural: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga (4);
• Fitofisionomias de ocorrência: Área antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial, Restinga (4);
• Classificação ecológica: Secundária inicial a secundária tardia (1);
• Frequência natural: Ocasional;
• Exigências silviculturais:
  • Quanto ao Solo: Indiferente;
  • Quanto ao Sol: Pleno a meia-sombra (1);
  • Quanto à Água: Prefere solos úmidos das planícies e encostas suaves ou depressões; áreas ciliares; áreas frequentemente úmidas (5);
• Hábito: Arbóreo (4);
• Porte: Pequeno a médio;
• Crescimento: Lento (1);
• Arquitetura da Copa: Larga, regular;
• Sombreamento da Copa: Denso;
• Floração: Entre junho a agosto na Bahia (5);
• Polinização: Abelhas (2);
• Frutificação: Entre os meses de Janeiro e Julho (2);
• Dispersão do fruto: Zoocórica; especialmente por morcegos frugívoros (5);
• Usos:
  • Recomposição florestal: É espécie importante na recomposição florestal, pela rusticidade e pela oferta de alimentos para fauna, principalmente para mamíferos;
  • Melífera: flores melíferas (5);
  • Sombreamento de pastagens: Os frutos são comestíveis para o gado (, além de proporcionar grande sombreamento;
  • Arborização urbana e rural: Bastante ornamental pela estrutura da copa, fornece boa sombra e bela floração;
  • Medicinal: As sementes são utilizadas popularmente como anti-hemínticas (5).